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Patrulhas Maria da Penha encerram 2019 com expansão de cerca de 50%

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Brigada Militar - Patrulha Maria da Penha
Brigada Militar - Patrulha Maria da Penha - Foto: BM

As Patrulhas Maria da Penha da Brigada Militar encerram o ano de 2019 com um aumento no número de municípios atendidos pelo serviço. Se antes, em 2018, eram 31 cidades que disponibilizavam o atendimento especializado às mulheres vítimas de violência doméstica, esse número subiu para 46, um aumento de quase 50%.

Os policiais militares que atuam nas Patrulhas cadastraram 17.921 mulheres vítimas. No mesmo período, de janeiro a dezembro do ano passado, foram realizadas 393 palestras de prevenção, ferramenta importante para encorajar mais mulheres a buscarem ajuda e saírem desse ciclo de violência.

As Patrulhas Maria da Penha realizaram 30.409 visitas às vítimas, verificando a evolução de cada caso como o cumprimento de medidas protetivas, o encaminhamento das mulheres aos órgãos da rede de apoio (Delegacias Especializadas, Salas Lilás, abrigos etc.) e realizando o acolhimento e encaminhamento das mulheres.

Um número significativo foi o quantitativo de prisões de agressores por descumprimento de medida protetiva de urgência: 308 no total. Esse número é relevante pois significa que a vida de mais de 300 vítimas foi protegida pela Brigada Militar, que tirou de circulação e garantiu a proteção da integridade física e dos demais direitos dessas mulheres.

Nesse ano também foram capacitados 195 novos patrulheiros, o que possibilitou a expansão do atendimento. A Coordenação Estadual também relata que há outros municípios aguardando a implementação das Patrulhas Maria da Penha em diferentes regiões do Estado.

Desde o início das Patrulhas Maria da Penha, em 2012, a Brigada Militar já atendeu mais de 83 mil mulheres vítimas e prendeu mais de mil agressores.

Texto: Sargento Sabrina Ribas

Brigada Militar