Comandante-geral e subcomandante-geral da BM visitam região sul do Estado
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Na quinta-feira (24/2), o comandante-geral e o subcomandante-geral da Brigada Militar visitaram as unidades da BM na região sul do Estado. A comitiva foi recebida pelos comandantes das unidades locais, cumpriu compromissos junto a autoridades civis da região, e conversou com os policiais militares das unidades que foram visitadas, em Jaguarão e Rio Grande.
Compunham a comitiva o comandante-geral, coronel Cláudio dos Santos Feoli, o subcomandante-geral, coronel Douglas da Rosa Soares e o comandante do Comando de Polícia de Choque, coronel André Ilha Feliu.

Nas oportunidades em que conversou com a tropa, o comandante-geral frisou a importância da união entre todos os brigadianos, sejam oficiais ou praças, da ativa e da reserva, antigos ou modernos. “A Brigada Militar é uma só, devemos permanecer unidos nas mais diversas frentes, seja no combate à criminalidade, na busca pelo fortalecimento da Instituição e na valorização de nossos recursos humanos”, destacou.
O coronel Feoli também disse que, no atual contexto institucional, existe espaço para a discussão a respeito da exigência de nível superior para ingresso dos futuros soldados, e frisou que a Brigada Militar não é contrária à exigência desse requisito, que só qualificará a Instituição ainda mais.
Ele ainda abordou assuntos importantes para a carreira dos policiais militares, como a emenda ao Projeto de Lei Complementar 468 de 2021, que versa a respeito da modernização da carreira dos militares estaduais de nível médio.
A emenda, encaminhada por iniciativa do atual Comando, ajusta os períodos de interstícios: o tempo será diferente para os militares estaduais que já contarem com mais de 10 anos de serviço. Nesse caso, o interstício será de quatro anos de soldado para segundo sargento, quatro anos de segundo sargento para primeiro sargento e quatro anos de primeiro sargento para tenente. Segundo o comandante, tal medida estabelece uma norma de transição para alcançar os militares com mais de dez anos de serviço, evitando que sejam prejudicados em suas carreiras.
Ele ainda explicou que, com a extinção de 5.240 cargos de 3º sargento, esses cargos seriam transformados, na proporção, em vagas de 2º sargento (70%), 1º sargento (20%) e 1º tenentes (10%), possibilitando gradualmente mais promoções dos policiais militares do nível médio, e que está se buscando alcançar mais fluidez e previsibilidade nessas promoções.
De acordo com o coronel Feoli, é a intenção do Comando-geral que os concursos internos se tornem periódicos, sendo tal condição definida em lei, ou seja, não necessitando de autorização governamental, e com critério de vagas de 50% por antiguidade e 50 % merecimento. O comandante ainda disse que, após o apontamento do Tribunal de Contas do Estado à Brigada Militar, está sendo construída uma solução para que não se obste a ascensão funcional daqueles brigadianos que já pertencem à Instituição, e para que seja mantida a exceção da regra de idade de ingresso a esses policiais militares que concorrerem ao Curso Superior de Polícia Militar (CSPM).
O coronel Feoli destacou que o Comando está atento aos prazos para as modificações que envolvem a carreira dos policiais, uma vez que a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal impõe limites para alterações nas carreiras que envolvam impacto financeiro aos cofres públicos, sendo de fundamental importância que essas questões sejam resolvidas em tempo hábil.
A comitiva foi recebida e acompanhada pelo comandante regional de Polícia Ostensiva do Sul, tenente-coronel Cláudio de Azevedo Goggia, e pelo novo comandante do 3º Batalhão de Policiamento em Área de Fronteira, major Álvaro Martinelli.