Farejando a criminalidade: cães auxiliam no policiamento do CRPO Litoral
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Que cães têm uma trajetória histórica de bons companheiros dos seres humanos todos já sabem. E devido a resultados categóricos que o “melhor amigo do homem” também apresenta em atividades de segurança pública, cada vez mais os cães estão sendo inseridos em policiamento na Brigada Militar, especialmente no faro de drogas. A sensibilidade olfatória de cães para certos componentes é até 100 mil vezes superior a de humanos.
Maya e Taz formam uma duplinha canina que se encaminha para farejar a criminalidade no Litoral Norte. Ambos são da raça pastor belga malinois e foram recebidos pelo Canil do Comando Regional de Polícia Ostensiva (CRPO Litoral), em Osório, por meio de doações. A cachorra Maya tem 1,5 ano de idade e chegou há quatro meses. O cão Taz tem sete meses de idade e está há 30 dias no Canil do CRPO Litoral.
O soldado Daniel César da Silva, que forma o binômio com Maya, explica que os dois cães estão em período de socialização, que antecede o treinamento específico para a atuação policial. “Eles passam por atividades internas, no Canil (ambiente controlado), e externas, onde ocorre a dessensibilização para diferentes odores e para conhecer outros animais, perdendo a curiosidade sobre eles e não desfocar do trabalho quando forem atuar em ocorrências e, porventura, se depararem com bicho que não conheçam”, esclarece o soldado César.
Já o soldado Hygor de Castro Silveira se ocupa com a ambientação do Taz, que é recente. Os PMs terão a certeza de que Maya e Taz serão empregados na detecção de entorpecentes quando fechar um ano da chegada deles no Canil. “Mas os dois apresentam impulso para o trabalho”, afirma o soldado César.
Além dos novatos em adaptação, o Canil Regional conta com cinco cães utilizados no policiamento ostensivo, operações e demonstrações em escolas e eventos.