Há alguns meses muito se falava em notícias sobre ataques a banco envolvendo o novo cangaço no Rio Grande do Sul. 

A prática que consiste na utilização de reféns como cordão humano para proteção dos criminosos durante o delito alarmou diversas cidades do interior do Estado.

Essas notícias, bem como este tipo de ação, foram sumindo aos poucos do cotidiano dos gaúchos. Esse sumiço tem um motivo: no primeiro semestre de 2020 nenhum roubo nesta modalidade foi realizado. 

A verdade é que os ataques a banco no geral diminuíram, sendo furtos ou roubos, na modalidade do novo cangaço ou não.Um grande exemplo disso é a comparação do primeiro semestre de 2016 com igual período de 2020. Os ataques a estabelecimentos bancários passaram de 150 a 29. 

De janeiro a junho de 2019 e mesmo espaço de tempo em 2020, a redução que já era significativa passou de 59 roubos e furtos as instituições bancárias a 29. Uma queda brusca de 50,8%.

A Brigada Militar teve importante contribuição nessas estatísticas com a realização da Operação Angico.

A Instituição intensificou ações de enfrentamento à esses crimes e atua com base em três estratégias: fiscalização ativa para evitar desvio, furto e roubo de explosivos; Operações focadas em prisões de criminosos e a utilização de efetivo especializado com suporte de inteligência policial.

Confira o nosso vídeo que mostra como a Corporação vem somando esforços e atuando em conjunto com as mais diversas modalidades de policiamento que vem consistindo na redução da criminalidade.

Curiosidade: Porque este nome?

A relação com o cangaço justifica o nome que a operação foi batizada, tendo como referência a morte de Lampião e seu bando na Grota de Angico.

O cangaceiro junto a seu bando saqueava fazendas e cidades além de praticar homicídios e outros tipos de crime. Suas passagens, que levavam terror a população, tiveram um ponto final quando foram surpreendidos pela polícia na Grota do Angico.

Texto: Soldado Adriély Escouto-PM5 / Brigada Militar